quinta-feira, 12 de maio de 2022

O grito do Meio Ambiente

Pensemos num cenário com quedas de chuvas sem parar, índices super elevados de resíduos sólidos dispersos nas nossas residências e pelas ruas dos nossos bairros ou cidades, ou ainda na pouca quantidade de árvores e por conseguinte nos níveis baixíssimos de oxigénio. Viveríamos? Se sim, como viveríamos? 

Continuemos a imaginar! Uma comunidade com a falta de alimentos básicos para a sobrevivência devido a contaminação dos mesmos pelos resíduos sólidos ou pela higienização com águas poluídas. Um mundo sem o peixe, camarão, caranguejos e, no seu todo, um mundo sem os mariscos, porque os mesmos morreram e alguns foram extintos porque se encontravam em mares e rios poluídos com o plástico, quando consumiram o plástico, o mesmo ficou preso no interior e isto fez com que muitos perecessem.

Sempre se diz que as crianças são as flores que nunca murcham, para mim é um facto, mas continuemos a imaginar. Imaginemos elas no presente ou no futuro, enfermes devido a doenças que apanharam quando brincavam nos vales cheios de águas mal paradas, que devido a falta de saneamento básico provocaram ainda o mau cheiro.

É curioso, na verdade um pouco estranho que, agora, chove muito e aquece muito, a temperatura muda de repente, nem avisa…Diz-se! As consequências das nossas acções que aparentemente passaram despercebidas, já se fazem sentir. As mudanças climáticas correspondem as alterações do clima natural da terra e já são uma realidade no nosso contexto, e são causadas pelas emissões de gases poluentes a atmosfera entre várias outras causas.

Os sinais já nos foram dados, no entanto, cabe a nós IMAGINAR OU AGIR, lembrando que, para cada acção há uma reacção, e o futuro, caso exista, está nas nossas mãos.

Por Sheila Muianga

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