Dia internacional para a conservação dos mangais

julho 26, 2020 No Comments

O dia internacional para a conservação dos mangais é celebrado a cada 26 de Julho. Neste ano a celebração será sob lema " o futuro dos mangais está nas suas mãos", com o intuito de impulsionar a realização de acções que contribuam para a conservação dos ecossistemas costeiros, no âmbito nacional serão realizadas diversas actividades dentre elas, o plantio dos mangais. Os mangais são ecossistemas de terras húmidas formados por uma associação muito especial de plantas e animais que vivem nas áreas entre-ma rés da linha baixa das latitudes tropicais e subtropicais. Estes exercem um papel fundamental no meio ambiente, pois absorvem e armazenam grandes quantidades de CO2 presente na atmosfera, protegem os solos contra erosão ocasionada pelos ventos e ciclones, bem como fornecem habitat permanente ou temporário a diversidade de seres vivos terrestres e marinhos, tais como peixes, moluscos, crustáceos, insectos, cobras, sapos e pássaros. Salientar que, estes ecossistemas também proporcionam benefícios socioeconómicos, pois constituem fonte para obtenção alimentos e medicamentos, madeira para comercialização, confecção de alimentos, construção casas e barcos.

No entanto, mesmo com seus benefícios, as actividades humanas concorrem ainda para a destruição massiva devido ao desenvolvimento económico e comercial, causando assim problemas económicos locais e globais e a exposição dos ambientes costeiros ás mudanças climáticas. Os locais com mangais tornaram-se o destino final de entulhos e esgotos de cidades, bem como enfrentam poluição de resíduos sólidos.

Desta forma, devem ser desenvolvidas actividades que visem a protecção sem causar danos a estas espécies, como por exemplo o reflorestamento, desenvolvimento de actividades educacionais e turísticas, pesquisas científicas e entre outros, sendo assim, a manutenção dos mangais é vital para a subsistência das comunidades pesqueiras que vivem em seu entorno.

 

Nota: É preciso conhecer e respeitar os ciclos naturais dos mangais para que o uso sustentado de seus recursos seja possível. Ao fazer o uso sustentável dos mangais estará a garantir pra si e as próximas gerações.

Elaborado por: Sónia Gustavo

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Gorongosa National Park: 60 Anos

julho 23, 2020 ambiente No Comments

Celebra -se hoje 23 de Julho de 2020 o 60° aniversário do parque Nacional de Gorongosa, uma área de conservação localizada em Moçambique na Província de Sofala, proclamado em 1960 pelo Decreto Lei nº 1993, de 23 de Julho, com finalidade de assegurar a preservação da biodiversidade e promover o ecoturismo.

Este apresenta diversidade de paisagens e espécies encantadoras como o leão, elefantes, búfalos, crocodilos e entre outras, de frisar que este é um dos melhores destinos turísticos para quem aprecia verdadeiramente estar em contacto com a natureza pois possui locais atractivos e aventureiros como a casa de leões, o centro de educação comunitária, lagos e planícies aluviais.

Alusivo a esta data o Parque Nacional de Gorongosa junto com seus parceiros tencionam construir 60 novas escolas primárias nos distritos que o circundam.

Bem hajam áreas de conservação em Moçambique, bem-haja o parque Nacional de Gorongosa.

 

Elaborado por: Sheila Muianga e Sónia Gustavo.

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Conselho Municipal de Maputo reforça a capacidade de recolha de lixo

julho 23, 2020 ambiente No Comments

O Conselho Municipal de Maputo reforçou a sua capacidade de recolha de resíduos sólidos na cidade de Maputo com a assinatura do contrato com a empresa Enviroserv Moçambique que passará a proceder a recolha em todos bairros dos distritos municipais KaMubukwana e KaMavota.

A empresa Enviroserv apresentou, na manhã de hoje, a edilidade os meios, rotas e horários de recolha de resíduos. Trata-se de cinco camiões, quarenta contentores de seis metros cúbicos e doze de três metros cúbicos, três carinhas e quatro motorizadas para acções de fiscalização.
Na ocasião, o Presidente do Conselho Municipal de Maputo, Eneas Comiche, desafiou a empresa para que atingisse a meta ideal de recolha de resíduos sólidos nos dois distritos, estimada em 600 toneladas por/dia.
O Edil da capital apelou aos munícipes para começar a implementar a regra dos 5R´s no processo de gestão de resíduos sólidos que consiste em Reduzir a produção de lixo no Município; Reutilizar os resíduos sólidos que podem ser reaproveitados; Reciclar o material que pode ser usado para outros fins; Recusar receber o que a partida nos pode prejudicar e Repensar todo o sistema de produção e gestão do lixo no nosso município.

 

REPOST: Conselho Municipal de Maputo

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COVID-19: vantagens e desvantagens do distanciamento social sobre o ambiente em Moçambique

julho 13, 2020 ambiente 2 Comments

O novo Coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, é uma doença infecciosa que surgiu na China em 2019, que em pouco tempo espalhou-se pelo mundo causando a morte de milhares de pessoas. Entretanto, para evitar a sua propagação, vários países assim como Moçambique adoptaram algumas medidas de prevenção, com destaque para o distanciamento social.

Para além de condicionar a propagação da COVID-19 em Moçambique, o distanciamento social trouxe vantagens que contribuem para a recuperação do meio ambiente e que merecem atenção tais como: a redução da exploração de madeira, a redução de gases emitidos pelas indústrias, pelos escapes dos automóveis, aviões e a queima de combustíveis fósseis reduzindo deste modo a poluição do ar. Actualmente, as praias estão mais limpas como por exemplo a praia da Costa do Sol, localizada em Maputo e há maior exploração de habitat por alguns animais que devido a interferência humana no seu habitat sentiam-se ameaçados e actualmente podem sair e usufruir do seu espaço.

Contudo, o distanciamento social trouxe também desvantagens para o ambiente tais como o desperdício da água potável, o aumento da produção de resíduos domésticos, o consumo elevado de energia eléctrica e gás porque ficamos em casa.

Como seres humanos que fazem grande diferença no ambiente é necessário que se desenvolvam acções proactivas neste período pelo qual o Mundo, Moçambique  passam como optar pelo depósito dos resíduos em locais apropriados, evitar a pratica de desporto junto ao habitat de alguns animais com vista a proteger o ambiente  e garantir o bem-estar de todos, optar pelos 3R’s, usar a água potável de forma sustentável, reduzir a produção de resíduos domésticos e reduzir o consumo de energia eléctrica e gás e optar por actividades lúdicas.

Elaborado por:

Sheila Muianga

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PROBLEMAS AMBIENTAIS RESULTANTES DO CONSUMISMO

julho 06, 2020 ambiente No Comments

Numa época em que o progresso tecnológico possibilita a produção e divulgação de bens, é importante falar do consumo e do consumismo. O consumo é indispensável para a manutenção da vida humana, visto que necessitamos de habitação, roupas e alimentos para sobreviver. Todavia, devemos evitar o consumismo, pois este contribui para o surgimento de problemas que interferem nos ciclos ecológicos que sustentam a vida na Terra.

Tal como afirma Silva (2014), o consumo caracteriza-se pelo facto das pessoas suprirem as suas necessidades básicas através da aquisição e utilização consciente de bens, ao passo que o consumismo é uma prática ligada às necessidades não essenciais, cujo objectivo é simplesmente de satisfazer os desejos através da compra e do uso exacerbado e desnecessário de produtos.

A prática do consumismo é fortemente influenciada pelas publicidades transmitidas na televisão, rádio, redes sociais, revistas e jornais, que de forma bastante sutil, incitam o desejo das pessoas para a compra dos produtos anunciados, mesmo que elas não precisem destes produtos.

O consumismo contribui para a degradação ambiental e compromete a qualidade de vida não só das actuais, mas também das futuras gerações. Segundo Dias (2013), esta prática acarreta sérios problemas para o meio ambiente, tais como o desflorestamento, a poluição do ar, da água e dos solos, a perda da biodiversidade, as chuvas ácidas, a destruição da camada de ozono e o aquecimento global, pois o aumento do consumo desnecessário implica também o aumento da produção para atender a grande demanda pelos produtos e este facto propicia a sobre-exploração dos recursos naturais, bem como ocasiona os tipos de poluição anteriormente citados.

A cada dia grandes áreas florestais são devastadas para exploração industrial da madeira e expansão de campos agrícolas, neste processo o habitat natural de algumas espécies faunísticas é destruído e isso causa a extinção destas espécies e desequilíbrios nos ecossistemas; o ar que respiramos, os oceanos e os solos vem sendo poluídos devido ao lançamento de substâncias tóxicas decorrentes do processo produtivo e da deposição inadequada dos resíduos resultantes do consumo exacerbado.

É importante enfatizar que se não existissem pessoas para comprar os produtos, eles não seriam fabricados e anunciados, por isso que todos somos culpados pelos problemas ambientais que se intensificam com o decorrer do tempo. É também relevante frisar que os produtos que compramos e consumimos, assim como a forma que os descartamos, têm impacto no meio ambiente e nas nossas vidas.

Precisamos nos focar no essencial, repensar nos nossos desejos e necessidades, bem como na forma como as suprimos, pois a vida das futuras gerações, o acesso delas aos recursos naturais e ao ambiente ecologicamente equilibrado, dependem das nossas actuais decisões. Antes da compra devemos nos perguntar: Porquê precisamos deste produto? Qual é o seu impacto no ambiente e na sociedade?; Após a compra, consumo ou quando este produto não tiver mais utilidade para nós, devemos descartá-lo em locais propícios.

Portanto, devemos mudar os nossos valores, nos tornar consumidores conscientes, responsáveis e comprometidos com o bem-estar colectivo e com o futuro da humanidade.

 

PRODUZIDO POR:

Eugénio Fabiano Mingana

 

Bibliografia consultada

Dias, E. (2013). Impactos sociais e ambientais causados pelo consumismo em Lagoão, RS. Brasil: Universidade Federal de Santa Maria.

Silva, A. B. B. (2014). Mentes consumistas: do consumismo à compulsão por compras. 1ª Edição. São Paulo: Globo.

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