O Ministério da Terra e Ambiente
(MTA) divulgou, nesta quinta-feira (14/10), que Moçambique tornou-se no
primeiro país a receber pagamentos baseados na redução de emissões por
desmatamento e degradação florestal, numa iniciativa do Fundo de Parceria
para o Carbono Florestal (FCPF).
Através de uma nota de imprensa
publicada nas suas redes sociais, o MTA anunciou que o nosso país recebeu cerca
de USD 6,4 milhões, por reduzir 1,28 milhão de toneladas de emissões de
carbono.
A mesma fonte revelou que o valor
será entregue amanhã, sexta-feira, 15 de outubro, às 14h, numa cerimónia que
terá lugar no Radisson Blu Hotel, na cidade de Maputo, sob direcção da Ministra
da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze, e contará com a participação da
Directora Global de Mudanças Climáticas do Banco Mundial, Bernice Van
Bronkhorst, Representantes do Sector Privado, da Sociedade Civil, de
instituições académicas e de investigação entre outros.
De referir que este desembolso é
parte de um Acordo de Pagamento por Reduções de Emissões (ERPA - sigla
em inglês), que prevê pagar até USD 50 milhões se o país conseguir reduzir pelo
menos 10 milhões de toneladas de emissões resultantes do desmatamento e
degradação florestal e em simultâneo aumentar o sequestro de carbono por um
período de 6 anos (2018 a 2024) - conhecido como REDD+.
O pagamento é um reconhecimento da
contribuição de Moçambique para a implementação de actividades de redução de
emissões, tais como adopção de práticas agrícolas sustentáveis, monitoramento
do uso de recursos florestais ou restauração de terras degradadas. O mesmo visa
reduzir o desmatamento e a degradação da terra em nove distritos da Província
da Zambézia, nomeadamente, Mocuba, Mulevala, Mocubela, Alto-Molocue, Maganja
da Costa, Pebane, Ile, Gilé e Gúruè.
Elaborado por :Sheila Muianga