domingo, 27 de setembro de 2020

Dia Mundial do Turismo

Celebra-se hoje, 27 de Setembro o dia mundial do turismo sob o lema Turismo e desenvolvimento rural. Esta data começou a ser celebrada no ano de 1980 após a decisão da Organização Mundial de Turismo (OMT), visando mostrar a importância do turismo e do seu valor cultural, económico, político e social, através de iniciativas realizadas em vários países do mundo.

Considerado um dos maiores sectores económicos do mundo, o turismo assume-se de importância vital para a economia de muitos países, que têm neste sector um elemento essencial para o crescimento e desenvolvimento económico. Entretanto, sendo um sector que regista elevados índices de crescimento, o turismo não só apresenta benefícios económicos, como assume importância crucial na promoção da cultura, língua e costumes de um país, povo ou população.

Actualmente, o turismo tem vindo a ganhar um espaço crescente nas propostas de desenvolvimento que têm sido delineadas com o fim de contribuir para a resolução da crise que afecta a maioria das áreas rurais, no entanto é fundamental que o seu crescimento nestas áreas seja efectuado de forma sustentável, quer a nível económico, quer a nível ambiental.( Ribeiro e Vareiro, 2007).

Elaborado por:

Sheila Muianga


sábado, 26 de setembro de 2020

Benefícios do reaproveitamento do óleo de cozinha usado como matéria-prima para o fabrico de outros produtos


Actualmente as pessoas têm preferido consumir alimentos fritos, sobretudo frangos e batatas. Este facto faz com que o óleo seja um produto muito utilizado para a fritura de alimentos nas residências, pastelarias, restaurantes e em outros locais.

Quando o óleo é aquecido repetidamente para a fritura de frangos ou de batatas, sofre alterações que o tornam impróprio para a confecção de outros tipos de alimentos, pois fica escuro, muito denso, com cheiro e sabor desagradável por causa das altas temperaturas do processo de fritura. Por este motivo e devido à falta de conhecimentos sobre os problemas gerados por esta substância, as pessoas acabam descartando-a e as práticas comumente adoptadas pela maioria são a deposição na pia, no lixo ou no chão. 

As práticas de descarte acima apontadas parecem inofensivas, porém geram problemas no meio ambiente e nos sistemas de colecta de esgotos. Antunes (2018) e Costa (2019) apontam que quando o óleo é depositado na pia, uma parte dele fica retido nas canalizações, esfria, endurece e ocasiona o entupimento dos sistemas de colecta de esgotos, a outra parte chega no mar através desses sistemas e forma uma barreira que dificulta a oxigenação da água e a entrada da luz solar, o que causa a morte de algumas espécies aquáticas; O óleo descartado no chão ou no lixo infiltra-se no solo e contamina os lençóis freáticos, gera a impermeabilização dos solos e sofre o processo de decomposição originado pelas bactérias presentes no solo. Este processo culmina com a emissão do Metano, que é um dos gases que contribui para o aquecimento global. 

Várias alternativas podem ser adoptadas para evitar os problemas previamente relatados, dentre elas a colecta e conservação do óleo usado para o fabrico caseiro do sabão e de outros produtos de 
limpeza, assim como para vendê-lo ou doá-lo, pois esta substância pode ser reaproveitada como matéria-prima para a produção de biocombustíveis, glicerina, resina para tintas, ração para 
a alimentação de animais e lubrificantes para motores de carros ou de máquinas agrícolas. 

O reaproveitamento do óleo de cozinha usado para o fabrico dos produtos acima aludidos pode proporcionar benefícios sob a perspectiva ambiental, económica e social, pois esta prática contribui para a redução da degradação ambiental e dos custos para compra de materiais para a manutenção ou desentupimento dos sistemas de colecta de esgotos, bem como contribui para a geração de renda e emprego formal ou informal para as pessoas, especialmente para os jovens. Portanto, ao reaproveitarmos o óleo usado que poderia ser descartado na pia, no chão e no lixo ou quando o colectamos e o conservamos para vendê-lo ou doá-lo, tornamo-nos cidadãos activos e comprometidos com a conservação e protecção do meio ambiente.

Produzido por: Eugénio Fabiano Mingana 


Bibliografia consultada
Antunes, M. C. (2018). Cadeia reversa do óleo de cozinha residual: o papel do ponto de entrega voluntária. 
Costa, P. A. A. (2019). Environment and the oil disposal of fried food: study in free fairs of Uberlandia-MG City.